domingo, 12 de dezembro de 2010

Segunda Exposição de Escultura


Nélide Bertoluci - O Grito (Terracota)

Acho que todos sabem: inspiração é um ato mágico, muito fantasiado e imaginado.
Inspiração não existe!!!
O que existe é a determinação de mandar uma mensagem ou desenvolver uma idéia.

Despertar - Concreto

Assim, eu, muito contrariada com alguns fatos ocorridos no meu círculo de relações, resolvi chamar a atenção para a auto valorização da mulher, porque se ela não se valoriza quem irá faze-lo? - e dei um grito...
Nesta exposição, mostrei terracotas, bronzes e concreto. Foram 40 peças mostrando mulheres em atitude passiva passando para a atitude ativa.





"Nem tão lânguidas, nem tão irrealmente fortes, apenas Mulher, por todos os poros e com direito de ser, de opinar e participar, porque somos parte importante do casal, da família e, consequentemente da sociedade.
Esta exposição é um grito às mulheres para que tomem consciência disto".
                                                                                         Nélide C. Bertoluci

sábado, 4 de dezembro de 2010

Primeira Exposição de Escultura


Opressão

Bem, como não podia deixar de ser, em determinada hora senti necessidade do desenho. Para isso, e para composição e modelagem tive o privilegio de ter Fernando Corona da Escola de Arte do Rio Grande do Sul como mestre. Foram 2 anos de aulas as vezes exaustivas copiando um torso de Maillol, idêntico ao modelo, outras vezes fazendo um alto relevo cujos volumes eram medidos em milimetros. Como uma moeda....
Depois deste tempo inebriante fiz um parenteses na minha trajetória, pois precisava pensar.
Era o que eu queria? Tinha talento para isso? Estava disposta a ouvir críticas?
Entusiasmada por amigos e familiares, resolvi então encarar o desafio.

Reflexão Sobre Solidão

Quando fui convidada pela galeria STUDIU'S  para uma exposição, aceitei.
Trabalhei sozinha, executei tudo o que aflorou e finalmente convidei o prof. Corona para fazer a crítica.
Eram peças de terracota, figurativas esquematizadas mas cada uma expressava um sentimento.


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Acho que as pessoas entenderam.....

Folha da Manhã, 02-08-1978